terça-feira, 10 de junho de 2008

Substância pode acabar com vício em álcool ao atuar sobre o cérebro


Fator de crescimento de origem natural foi injetado no tecido neuronal de ratos.
Roedores não voltaram a beber álcool mesmo depois de viciados, afirma estudoPesquisadores da Universidade da Califórnia em San Francisco (Costa Oeste dos EUA) tornaram realidade o que provavelmente é o sonho de todas as pessoas que já tiveram um alcoólatra na família: acabar com o vício em álcool com uma única injeção. Por enquanto, o feito só aconteceu em ratos, mas o trabalho traz esperanças de que seja possível conseguir o mesmo com pacientes humanos.A substância responsável pelo aparente milagre é conhecida pela sigla GDNF. Trata-se de um fator de crescimento essencial para a formação dos rins e dos neurônios motores (responsáveis pelos movimentos do corpo), além de atuar diretamente sobre o cérebro. Além disso, o GDNF também pode estar envolvido com a região do cérebro que é afetada pelo vício em álcool e outras drogas, como cocaína e morfina.
Na pesquisa, os pesquisadores da Califórnia, liderados por Sebastien Carnicella, usaram microinjeções de GDNF nessa região e observaram que a substância fazia com que os ratos diminuíssem sua ingestão de álcool. Ratos que anteriormente tinham sido viciados na bebida não voltavam a tomá-la mesmo com oferta abundante se tinham recebido as injeções. No entanto, os bichos não deixavam de gostar de açúcar, o que sugere que o GDNF não interfere na capacidade geral dos bichos de sentir prazer.
A esperança, agora, é tentar trasferir os achados para humanos. A pesquisa está na edição desta semana da revista científica americana "PNAS".

Ômega-3 pode reduzir risco de doença no olho, diz estudo


Comer alimentos ricos em ômega-3, como peixes oleosos, pode ajudar a evitar uma das causas mais comuns de perda de visão, segundo um estudo divulgado na publicação científica Archives of Ophthalmology
O estudo sugere que o ômega-3 pode reduzir em um terço o risco de desenvolver uma doença conhecida como degeneração macular relacionada à idade (DMRI), na qual ocorre um crescimento anormal dos vasos sanguíneos sob a retina.
A mácula é afetada, e o resultado é a queda súbita ou progressiva da visão central.
Pessoas com o problema, geralmente acima dos 60 anos, perdem a habilidade de ver em detalhe e, em casos severos, podem ser registradas como cegas, apesar de ainda terem uma visão periférica.

Dieta
O estudo da Universidade de Melbourne analisou o resultado de nove pesquisas prévias sobre o ácido graxo ômega-3 e a DMRI, envolvendo um total de 88.974 participantes, incluindo mais de 3 mil com a doença.
A adição dos resultados de diferentes estudos dá mais força estatística às conclusões.
Segundo a análise, comer peixe duas vezes por semana foi associado a uma redução no risco de se contrair DMRI.
Uma redução de 38% no risco foi verificada nos que comiam mais ômega-3 em comparação aos que comiam a menor quantidade.
A pesquisadora Elaine Chong, que liderou a pesquisa, disse que o ômega-3 é um componente vital da retina.
Por isso, segundo ela, é possível que uma falta do ácido graxo possa "iniciar" a doença, já que as células da retina são constantemente renovadas.
No entanto, o estudo não chega a recomendar uma mudança na dieta. Segundo os cientistas, as pesquisas analisadas não foram feitas com o objetivo de oferecer provas sólidas que sustentem uma recomendação desse tipo.
"Apesar de essa análise dos estudos sugerir que o consumo de peixes e outros alimentos ricos em ômega-3 pode estar associado a um menor risco de desenvolver DMRI, não há evidência suficiente nos estudos atuais - e nenhum experimento médico aleatório - para recomendar o consumo de ômega-3 para prevenir a doença", afirmou Chong.

veja em www.globo.com.br

quinta-feira, 5 de junho de 2008

vigilancia

Com cada vez mais sonegação e adulteração de medicamentos a avinsa agora vai vigiar de pertos todos os medicamentos fazendo um controle desde a linha de produção ate as fabricas.
veja em:

terça-feira, 20 de maio de 2008

Diabéticos impotentes 'são mais propensos a ter doenças cardíacas'


Homens diabéticos que sofrem de disfunção erétil podem correr mais riscos de desenvolver doenças cardíacas, sugere um estudo realizado na Universidade de Hong Kong, na China.
Os cientistas constataram que diabéticos com problemas para obter uma ereção do pênis eram duas vezes mais propensos a desenvolver problemas no coração.
Na raiz dos dois problemas - impotência e problemas cardíacos - estariam danos nos vasos sangüíneos provocados pelo alto nível de açúcar no sangue.
Para realizar a pesquisa, a equipe recrutou 2,3 mil homens diabéticos - cerca de 25% deles sofriam de disfunção erétil e nenhum tinha histórico de doenças cardíacas.
A equipe avaliou os participantes durante um período de quatro anos e os resultados revelam que 123 dos homens apresentaram disfunções cardíacas: alguns sofreram ataques cardíacos, outros morreram por doenças do coração, desenvolveram dores no peito por conta de artérias bloqueadas ou precisaram de marcapasso ou cateterismo.
De acordo com o estudo, os homens que apresentavam disfunção erétil corriam duas vezes mais risco de entrar para este grupo do que aqueles com um desempenho sexual normal.
Alerta
"O desenvolvimento da disfunção erétil deve alertar os pacientes e os especialistas em doenças do coração sobre o risco de desenvolver doenças cardíacas", disse Peter Chun-Yip Tong, que liderou o estudo, publicado na edição desta semana da revista científica Journal of the American College of Cardiology.
Segundo ele, o alto nível de açúcar no sangue pode causar inflamação na superfície interna das veias - o que poderia levar à arteriosclerose e a problemas no tecido arterial do coração e das artérias que levam o sangue ao pênis.
Robert Kloner, professor de medicina na Keck School, na Universidade da Califórnia do Sul, nos Estados Unidos, a pesquisa realizada na China é "importante".
"Os homens devem saber que a disfunção erétil é um alerta verdadeiro para o desenvolvimento de doenças cardíacas arterioscleróticas", disse Kloner.
Tratamento
Em um segundo estudo, realizado em quatro centros médicos na Itália, os resultados da pesquisa realizada em Hong Kong foram reforçados.
O estudo italiano analisou 300 pacientes que sofriam de diabetes e apresentavam doenças cardíacas em estágio inicial, dos quais 118 sofriam de disfunção erétil.
Depois de quatro anos de avaliação, os cientistas italianos identificaram que os voluntários com disfunção erétil corriam duas vezes mais risco de sofrer "um grande problema cardíaco", como um ataque ou infarto.
Um porta-voz da British Heart Foundation (BHF), fundação dedicada à pesquisa de doenças cardíacas, afirmou que homens que sofrem de disfunção erétil devem procurar um médico.
"Infelizmente, muitos homens com disfunção erétil ignoram o problema e não procuram ajuda e apoio. Identificar e reportar a disfunção pode ajudá-los a ter acesso a exames e tratamentos que irão diminuir os riscos de terem um ataque cardíaco ou um infarto", aconselhou o porta-voz.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

MINHA HOMENAGEM AO DIA DO ENFERMEIRO


A ti enfermeiro[a]s dedico com carinho este poema, neste teu dia, e nesta tua semana que termina dia 16
. Agradeço em nome de todos, a vocês,abnegados e valorosos soldadoss da luta pela vida. Salve FLORENCE NIGHTINGALE, E HURRA PARA ANA NERY heroina e falecida em 20/05, NO CAMPO DE BATALHA. bJS ARY

Ary Bueno [ O Principe dos poemas e do amor ]

Dia 12 de Maio, um dia consagrado a uma das mais nobre profissão
Em que encontramos pessoas doces, que trabalham com amor e dedicação
Estou falando de uma categoria de alto nivel, aonde se usa em muito o amor
Amor que se espalha a quem dela se serve, para mitigar sua carência, aliviar sua dor

Falo com ternura, com meiquice, com prazer, deste anjo vestido de branco
Que abraçou a nobre profissão, com carinho com dedicação, com desvelo, com encanto
São as[os] ENFERMEIRAS [OS], que no mundo todo, trabalham, sofrem, se sacrificam tanto...tanto
Muitas vezes mal remunerada [os], mais mesmo assim se entregam ao trabalho, em todo canto

Deixando as vezes seus familiares queridos, para dar seu plantão, seu quinhão na luta contra o mal
Que atinge pessoas, em casa particular, nos asilos, nas creches, em empresas, e em hospital
Aonde elas[es], as vezes com dor tambem, com familiares sofrendo algum mal, atende ao paciente
Cumprem seu dever, sua missão nobre, com o coração a alma, e a mente, sempre contente

Sofrem demais, a dor da perda de alguém sobre sua guarda, sobre seus cuidados, sobre sua proteção
É ela[e], a[o] ENFERMEIRA[O], que ajuda na cura, que ampara espiritualmente, que ao sofredor sempre estende a mão
Como se fosse uma mão abençoada, guiada pelo sublime Doutor que habita o céu, com amor no coração
A todos acode, com presteza e carinho, quando surge alguma dor inesperada, aplicando a medicação

ENFERMEIRA[O], neste teu dia, quero agradecer a ti pelo teu desvelo, pela tua missão de dar conforto
Por auxiliar quem de ti precisa, por amparar os familiares, quando um dos pacientes esta morto
É você que trabalha, fazendo o serviço de apoio, como instrumentalista, como vigia ao doente
Como aplicador[a] de medicamentos injetaveis, como uma luz que ilumina, amparando de forma patente

Não deixando passar falta de nada ao seu doente, nunca demonstrando seu cansaço, sua preocupação
Mais sim transmitindo alegria, brincando, ajudando quem sofre, a ter uma rapida e feliz recuperação
Assim neste dia, a ti consagrado, te dou os parabéns, e a Deus peço que te de sempre sua benção
Porque você ENFERMEIRA[O], nos da seu carinho, sua dedicação, sua renuncia, e todo este imenso amor que tens pela tua profissão.

Obrigado anjo de branco, que Deus nos colocou aqui na terra, para nos guiar, e nos auxiliar
Que todos teus dias sejam de paz. ternura e amor, aqui hoje faço estes versos com muito ardor
E com respeito e ternura, a toda[o]s vocês quero ofertar, juntamente com meu respeitoso beijar
Porque voces, todos os dias merecem nossos agradecimentos, nossos respeito e nosso amor.

DNA de ornitorrinco pode inspirar novos antibióticos e analgésicos, diz cientista


Animal produz substâncias poderosas para proteger recém-nascidos de infecções.
Veneno em espora do mamífero australiano também tem moléculas com bom potencial.Moléculas inspiradas no mais esquisitão dos mamíferos podem chegar, no futuro não muito distante, a uma farmácia perto de você. Essa é a aposta dos pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, que trabalharam no projeto que decifrou o genoma do ornitorrinco (Ornithorhynchus anatinus). Quem achava que esse bicho felpudo, com bico de pato e rabo de castor não passava de curiosidade pode acabar se surpreendendo com antibióticos e até analgésicos baseados no DNA da criatura.
A aposta é de Camilla Whittington, da Faculdade de Ciência Veterinária da Universidade de Sydney. Ela é uma das autoras do estudo internacional sobre o genoma do ornitorrinco, publicado na última semana na revista científica britânica "Nature". Whittington contou ao G1 que uma das chaves do potencial biomédico do mamífero é o fato de que seus filhotes nascem de ovos.
Para ser mais exato, após a fecundação, eles passam pouco mais de 20 dias no útero da mãe e depois são chocados por mais dez dias fora do corpo dela antes do nascimento. Isso significa que os bichinhos precisam completar a maior parte de seu desenvolvimento fora do organismo materno. "Eles acabam nascendo sem sistema imune [o arsenal de defesa do organismo contra infecções]", diz a pesquisadora australiana.
"Nós estamos nos concentrando nos genes que codificam os chamados peptídios antimicrobianos, que são uma espécie de antibiótico natural", explica Whittington. "Acreditamos que eles protejam os pequenos ornitorrincos de micróbios que existem em seu ambiente. Já identificamos cerca de 20 desses genes, e esperamos que eles possam levar ao desenvolvimento de antibióticos inovadores e potentes. Talvez eles possam até combater as bactérias resistentes a múltiplas drogas que andam surgindo", afirma ela.

Veneno útil
O veneno que existe em uma espécie de espora do animal também está fascinando os pesquisadores. Vários remédios -- contra problemas cardíacos, por exemplo -- já foram criados a partir do veneno de cobras, e o do ornitorrinco pode seguir essa trilha. Whittington conta que as pessoas picadas pelo bicho apresentam uma série curiosa de sintomas, como inchaços enormes e uma dor que os analgésicos normais não resolve.
"Ainda temos muito o que aprender sobre ele, já que há muitas substâncias ali que nem identificamos ainda, mas temos muita esperança de que elas podem levar ao desenvolvimento de novos medicamentos, especialmente novos tipos de analgésico", afirma ela.

Antidepressivo pode ajudar contra câncer e HIV, diz estudo


Medicamentos aumentUm estudo conduzido por pesquisadores americanos sugere que os antidepressivos podem ajudar o sistema imunológico a lutar contra doenças graves, como câncer e HIV/Aids.
Os cientistas da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, afirmam que as células brancas - que uma vez instaladas em células infectadas provocam sua autodestruição - podem ser mais eficazes sob o efeito de antidepressivos.A pesquisa foi motivada por estudos anteriores que concluíram que o estresse e a depressão podem acelerar os malefícios do câncer e do vírus HIV.
Para testar a hipótese de que os antidepressivos podem ajudar no combate dessas doenças, os especialistas recrutaram um grupo de mulheres infectadas com o vírus HIV. Algumas apresentavam quadro depressivo e outras não.
As voluntárias foram tratadas com três medicamentos contra depressão e estresse.
Dois deles, o citaloprama e a antagonista de substância P CP - 96345, aumentaram a atividade das células do sistema imunológico. Já o terceiro antidepressivo, o esteróide RU 486, não produziu efeitos.
"A pesquisa nos fornece evidências de que as funções das células de defesa podem ser ampliadas sob o efeito de inibidores específicos da recaptação da serotonina em pacientes depressivos e não-depressivos", disse o coordenador da pesquisa, Dwight Evans.
O estudo foi publicado na revista especializada Biological Psychiatry.